domingo, 20 de novembro de 2011

Sarau Surpresa das Letras

"Ler permite escrever sua própria história."
Eliandra Cardoso Vendrame

Iniciando o Evento

Encerrando o projeto Bolsa de Leitura Surpresa das letras, no dia 18 de novembro realizamos na Escola Professor Domingos José de Souza, o Sarau Surpresas das Letras, que contou com a participação das famílias dos alunos dos Níveis II C e H, profissionais da educação da escola, promovendo momentos de parceria Escola /Família.

Participação da Família

Márcia mãe dos alunos Eduarda e Emanoel lendo um poema.

Eduarda e Emanoel declamando versos
Participantes do Sarau
Esse momento foi de grande importância para o projeto e a nós educadoras, registrando a parceria com a professora Elisangela que compartilhou a ideia de bolsa e assim fez surgir um projeto que logo depois deu origem a um novo projeto.
Agradecimentos ao Banco Itaú (em especial Raquel) que nos presentiou com os kit de livros que foram distribuídos aos participantes como incentivo a leitura.
A direção da escola que incentivou e acreditou no projeto.
As famílias que participaram efetivamente das itinerâncias da bolsa de leitura e do Sarau.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Encantando Palavras - Escola Municipal Profº Domingos José de Souza

“Ler permite escrever sua própria história"
(Eliandra Cardoso Vendrame)
Enfim um dia de contações na minha escola, depois de realizar diversas contações em vários municípios e escola nesta sexta dia 04 de novembro nos períodos da manhã e tarde, em parceria com a Biblioteca de nossa Escola no projeto Leitura Viva desenvolvemos o Encantando Palavras, foram 8 contações oferecidas as 26 turmas que compõem os alunos de nossa instituição.


Grupo de uma das contações - Manhã.

Hip Hop

Galo, Galo !

sábado, 5 de novembro de 2011

Biblioteca Cidadã Professor Ephigênio José Carneiro


Biblioteca Cidadã - Professor Ephigênio José Carneiro
Cultura e tecnologia juntas num espaço de 200 metros quadrados de área construída. Esse é o cenário da Biblioteca Cidadã de Campo Mourão. A estrutura, batizada de professor Ephigênio José Carneiro, localizada à Rua Engenheiro Mercer, no Jardim Primavera, a comunidade  beneficiada com a nova estrutura serão estudantes e moradores dos jardins Primavera, Cidade Nova, Alvorada, Bandeirantes, Piacentini, entre outros.  
A inauguração deste importante espaço ocorreu no dia 27 de Outubro de 2011, no evento a família do Professor Ephigênio foi homenageada, houve apresentação do Ballet da Fundação e do Circo. Após o cerimonial a Biblioteca deu início a suas atividades com contação de histórias e pintura facial, atendendo alunos da Escola Municipal Urupês e do Centro de Integração Primavera.
Vem História!

Alunos da E.M. Urupês
“Nenhum lugar proporciona uma prova mais evidente da vaidade das esperanças humanas do que uma biblioteca pública.” (Samuel Johnson)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Viva Leitura em... Premiação Declare seu Amor ao Seu Município!

No dia 21 de Outubro foi realizada  premiação do Concurso  Declare seu Amor ao seu Município, que aconteceu dentro do Projeto Viva Leitura, além da premiação dos ganhadores nesta sexta feira, os contadores de histórias foram convidados a realizar contações no Anfiteatro da UEPR/ Fecilcam.
Durante toda a manhã os Encantadores de Palavras contaram histórias para os alunos das Escolas Municipais Bento Mussurunga e Gurilândia.
Revelando o Segredo dos Contadores

Rumo a Marrocos
As crianças participaram ativamente das contações e a viagem a marrocos divertiu muito os participantes. Nas histórias tivemos, O caso do Bolinho, João Bobo, A zeropéia, A Formiguinha e a Neve,  Sebastião e Danilo, Menina Bonita do Laço de Fita...
Bolinho, Bolinho ...
Em pouco mais de um ano aprendemos muito com esse projeto, que oportunizou grandes momentos de contação e contato com o mundo mágico da leitura, os agradecimentos aqueles que compartilharam esse sonho de acesso a leitura. E nós os encantadores almoçamos junto a nossa Oficineira Viviane Lima para matar a saudade.

Almoço com o Grupo de Encantadores de Palavras
No período da tarde fomos prestigiar a premiação do concurso onde  o Projeto Viva a Leitura premiou os cinco primeiros estudantes classificados no Concurso Declare Amor ao Seu Município, em uma solenidade que reuniu alunos, professores, artistas e autoridades regionais,  no Teatro Municipal. O estudante Matheus Beche, 10, da Escola Municipal Barzoto de Mamborê, foi o grande vencedor do concurso conquistando o prêmio de R$ 5 mil, referente ao 1º lugar no concurso.
Além de Matheus, que recebeu a premiação do vice-prefeito de Mamborê, Willian Jeferson Bacon e da secretária especial de Cultura de Campo Mourão, Sônia Singer, também foram premiados; Beatriz Borges de Souza (Moreira Sales), que garantiu a segunda classificação e ganhou R$ 4 mil; Rafaela Mendes (Boa Esperança) que conquistou o terceiro lugar e ganhou R$ 3 mil; Mileny Aparecida Jose (Juranda) classificada em quarto lugar ganhando o prêmio no valor de R$ 2 mil; e Thalys dos Santos Klein (Roncador) que ficou com a quinta classificação e o prêmio de R$ 1 mil.
 
Que possamos voar no tapete mágico e viver novas aventuras em breve como contadores de histórias.

sábado, 8 de outubro de 2011

Viva Leitura em ... RONCADOR!

Nesta sexta  o evento aconteceu na ASSERON, localizada próximo a Igreja São Pedro no município de Roncador.


Passou tão depressa!
Chegamos ao final das itinerâncias do Grupo 4 os ENCANTADORES DE PALAVRAS... Foram momentos incríveis de magia e satisfação em levar para o público as histórias, evoluímos em cada encontro e como foi gratificante. Já estou saudosa de nossas aventuras pelo mundo da leitura, em cada município  conhecemos realidades diferentes e as crianças participaram efetivamente, isso nos mostra que não há barreiras para o poder de encantar  por meio das histórias, das palavras e da imaginação. Essa foi a sexta itinerância assim concluímos uma importante etapa que marcou muito a vida desta contadora.
A amizade de nosso grupo e a alegria de estarmos juntos fez de nossas itinerâncias um sucesso, pessoas especiais que farão parte de minha existência.
Márcia, Adriana, Sandra, Euliandra e Solange
Que a leitura continue a transformar vidas... Como transformou a minha!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Contando e Encantando ... Na Pré Escola Ilha Bela

A história abre espaço para a alegria e o prazer de ler, compreender, interpretar a si próprio e à realidade é uma narrativa que se baseia num tipo de discurso calcado no imaginário de uma cultura. As fábulas, os contos, as lendas são organizados de acordo com o repertório de mitos que a sociedade produz. Quando estas narrativas são lidas ou contadas por um adulto para uma criança, abre-se uma oportunidade para que estes mitos, tão importantes para a construção de sua identidade social e cultural, possam ser apresentados a ela.
Nesta busca pela alegria e prazer de ler neste dia 06/10/2011 estive na Pré Escola Municipal Ilha Bela realizando momentos de viagem ao mundo das histórias, com as turmas de Maternal I,Maternal II, Nível I, Nível II e Nível III nos divertimos com O caso do Bolinho, O Cabra cabrez,A primeira Roupinha e Mário, O marinheiro.
O bolinho
A participação de todos foi um encanto, as crianças interagiram durante as histórias o que fez da contação um momento muito especial.
Período da Tarde

Período da Manhã


Seguindo o caminho da contação fomos para a Viagem a Marrocos. E no caminho eu encontrei uma Criança que fez a diferença neste momento, já que segundo ela não poderia viajar sem a mãe saber... Show observação perfeita amei.
Enfim quero registrar meu agradecimento a toda a equipe da Pré Escola Municipal Ilha Bela, em especial a minha querida amiga Elisangela que sempre tem me incentivado. Agradecer a Diretora Ilionete que oportunizou esse momento de encanto e literatura, as educadoras que participaram efetivamente.
Elisangela e sua turma

A Todos Eterna Gratidão.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Coleção de livros Itaú 2011

A Fundação Itaú Social busca oferecer ao público livros com a mesma qualidade dos encontrados nas livrarias, com mínimas adaptações nos formatos originais, e conta com a assessoria da Associação Vaga Lume na curadoria da Campanha Itaú Criança.
Neste ano de 2011 a coleção se renovou acesse o site e peça já a sua.



Já estou esperando o meu kit!!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

LUIZIANA, Viva Leitura!

"Que as histórias permaneçam ainda que eu não possa existir..."
Eliandra Cardoso Vendrame


Hoje Viva Leitura esteve em Luiziana na Escola Municipal Rita de Cássia, as contações tiveram início as 09h30min com a programação completa do Projeto Viva Leitura. As crianças participaram das contações e também das atividades que ocorreram no pátio da escola.



Essa foi minha 5ª itinerância no Projeto, quando chegar ao fim vou sentir muita falta destes dias em que a viagem da leitura faz de nós contadores de história um portal para a imaginação, um mundo de fantasia onde cada palavra encanta, promove o ser humano e oportuniza o acesso ao prazer que a leitura permite. Agradeço a luta de todos que neste sonho de cultura conquistaram esse projeto para a região da COMCAM, a cada cidade que essa caravana passa algo de novo surge e hoje posso concluir que  Ser encantadora de palavras é como Mastercard... Não tem preço!

Viva Leitura!

sábado, 17 de setembro de 2011

Viva Leitura em IRETAMA

Depois de uma semana sem contações chegou a vez de Iretama o 18º Município receber o Projeto Viva Leitura, essa foi a 4ª participação do Núcleo 4 composto pelos municípios de Campo Mourão, Farol, Iretama,Luiziana, Mamborê e Roncador a itinerância aconteceu na Casa da Cultura com contações de histórias, vídeo contação, biblioteca itinerante, tapete de leitura, palco artístico, pintura em rosto para as turmas de Educação Infantil e 1º Ano do Ensino Fundamental. Nesta sexta 16 de setembro fomos recebidos por uma turma pra lá de especial ... A turma do Sítio do Pica Pau Amarelo que foi um sucesso, as história foram contadas por nosso grupo de contadores Encantadores de Palavras no palco na Casa da Cultura, nos revezamos contando histórias diversas que ocorreram durante a manhã e a tarde.
A Turma do Sítio
Foram atendidas todas as escolas municipais de Iretama, despertando o interesse pelo fantástico mundo da leitura e oportunizando o contato com uma infinidade de livros infantis que fazem parte do acervo do projeto Viva Leitura, cada livro uma janela para o mundo.

Momento de Contação no palco
E como canta o companheiro de Roncador Professor Robinho da Orquestra de Viola: “Ler é uma riqueza que ninguém pode tirar de você... Ler! Faz bem pra mente, faz bem pro corpo e pro coração... Viva a Leitura!”
Público participante das contações
VIVA LEITURA!
Vídeo publicado no Youtube por Irineu Ricardo

sábado, 3 de setembro de 2011

Itinerância Viva Leitura - Farol

Nesta sexta 02 de setembro aconteceu a itinerância em Farol, o projeto ocorreu na Escola Municipal Casimiro de Abreu, com contações de histórias nas salas de aula, as crianças participaram ativamente das contações que ocorreram pela manhã e tarde.
Quem conta seus males espanta!

Viagem a Marrocos
Foi a 17ª itinerância do projeto, que tem percorrido toda a região. A programação em Farol teve início às 9h30, com contação de histórias, pintura em rosto e tapete de leitura.
No período da tarde além das contações o encerramento ocorreu com apresentações artísticas, no palco que foi montado especialmente para o evento, no fim do dia todos se deliciaram com sorvete.

sábado, 27 de agosto de 2011

ITINERÂNCIA VIVA LEITURA - MAMBORÊ

Retornando as atividades do Projeto Viva Leitura, os Encantadores de Palavras estiveram em Mamborê com a segunda itinerância do Grupo 4, composto pelos Municípios de Campo Mourão, Luiziana, Farol, Iretama, Roncador e Mamborê. O “VIVA LEITURA” é resultado de um convênio entre o município de Campo Mourão, através da Fundacam com o Ministério da Cultura, contando ainda com o apoio da Comcam e a 11ª Regional de Cultura do Paraná, formada por 25 municípios, e vem sendo realizado desde 2010.

As atividades em Mamborê aconteceram na sexta feira (26/08/2011) no centro de eventos do município, as contações ocorreram ao ar livre, uma experiência nova que foi bastante gratificante, além das Contações de Histórias, tivemos no evento: Vídeo Contação, Biblioteca Itinerante, Tapete de Leitura, Pintura Artística, Exposições Diversas e Apresentações Culturais. O Projeto tem oportunizado experiências maravilhosas, inclusive aprendizados, conheci nesta sexta uma senhora simpática que vive de seu artesanato Dona Roseli, e foi em nosso horário de almoço que conheci seus trabalhos, lá estava ela divulgando o tricô de mão, encantadora logo se dispôs a ensinar essa arte e eu aprendi. Obrigada Roseli, no próximo encontro vou levar um cachecol pronto.
Contação no Parque do Centro de Eventos em Mamborê.
Uma das turmas que assistiram a contação.
O reencontro com o grupo foi muito bom!
Tricô de Mão - Aprendizado

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Reflexões para o Ensino Fundamental de Nove Anos

Tema polêmico! Que venho estudando desde de 2005, quando fiz minha primeira leitura a respeito da mudança, de lá para cá muita coisa ocorreu e continuo estudando. Mas hoje quero registrar a experiência que me foi proporcionada. No dia 20 de Julho a convite da Professora Darci, (minha Inspiração Profissional) orientadora do Colégio Estadual Professora Ivone Soares Castanharo, fui apresentar a equipe da instituição reflexões sobre o ensino de nove anos, foi muito especial esse momento tendo em vista a participação e interesse do grupo, a mudança é constante e nosso caminho é feito de desafios que necessitamos vencer.
Além das bases legais precisamos considerar :
“Lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos discriminem; lutar pelas diferenças sempre que a igualdade nos descaracterize.”

Boaventura de Souza Santos
Quando pensamos na Educação Básica como um todo vem a grande questão, as etapas de nossa vida escolar são indissociáveis, educação infantil, ensino fundamental séries iniciais e finais, ensino médio necessitam ter relação, pensar estratégias para promover o ensino de qualidade, com garantia de formação global na transformação do ser humano. 
Momentos como esse oportuniza que juntos possamos pensar nossa educação.
Agradeço a minha companheira e inspiradora profissional (Professora/Orientadora Darci)  pelo convite, e mais que isso pelo incentivo de continuar acreditando na educação pública de qualidade, com seu exemplo de prática docente.   

terça-feira, 19 de julho de 2011

LILI E OS MOINHOS: Luís Milanese

Olá Pessoal !!
O texto abaixo é apenas um trechinho, do livro "A casa da Invenção: biblioteca Centro de Cultura”, de Luís Milanesi.
Amei e por isso estou compartilhando.

Lili e os Moinhos

Lili, moça bonita e extrovertida, o que não é comum entre as jovens que optam pela biblioteca como ambiente de trabalho, logo após a sua formatura foi trabalhar no Colégio Piratinga. Entrou otimista, sondou o ambiente e, armada de projetos e sonhos, avançou certa da concretização de seus ideais bibliotecários. Para isso, contava, além do que aprendera na escola, que ela sabia ser pouco, com um encanto pessoal que, em alguns casos, vale mais que as tabelas de classificação e todos os códigos da Biblioteconomia.

O Colégio Piratinga, particular, recebia os filhos da classe média alta, aquelas cujos pais planejam para os seus rebentos um diploma de médico, engenheiro, administrador de empresa e semelhantes, o que poderia colaborar para manter a classe da família. Servindo a essa clientela, o C.P. oferecia benefícios não-usuais aos alunos comuns da rede oficial de ensino. Como escola paga, deveria mostrar algumas vantagens - o suficiente para manter o seu quadro discente completo. No Piratinga as tais "melhores condições de ensino" como, por exemplo, laboratórios e biblioteca, eram mais, muito mais, que a retórica das passeatas de professores com baixo salário e desempenho equivalente. O C.P. pagava bem. Lili, inclusive, estava exultante com a oferta que recebera. O valor era superior a esquálidos holerites pré-aposentadoria que muitas colegas, aquelas pioneiras, ocultavam com resignação.

Como Lili obtivera aquele emprego "caído do céu", como diziam? Além das absolutamente necessárias indicações e referências, era impossível não perceber o entusiasmo da moça em relação a algo que, efetivamente, não animava ninguém. Havia sim uma Biblioteca no C.P., uma saleta mal iluminada, um leve odor de mofo, livros do tempo da fundação da entidade (logo após a Revolução Constitucionalista), algumas doações inúteis de órgãos de governo e, por certo, traças. Era um local adequado aos alunos mais irrequietos. Bastava a ameaça: "eu te mando para a Biblioteca" e a classe ficava em completo silêncio.
 Lili, acompanhada pelo Diretor do Estabelecimento, viu aquele cenário levemente lúgubre e conseguiu improvisar uma entusiasmada seqüência de idéias, mesmo que o ambiente não oferecesse qualquer tipo de estímulo. Ganhou o emprego e a simpatia do Chefe graças ao brilho (e à cor) dos seus olhos. E, ainda, promessa de apoio.

Aí estava o desafio de Lili: implantar uma biblioteca útil. Era preciso obstinação, sem dúvida, e das fortes, daquelas que, eventualmente, podem ser identificadas como teimosia. No entanto, quase desistiu do emprego no primeiro dia de trabalho. Chegou em casa exausta, espirrando muito, o seu primaveril vestido lamentavelmente empoeirado. A noite, antes de dormir, fez uma profunda reflexão sobre a guerra suja que teria pela frente e resolveu ir adiante. Lili era alérgica à pó e isso não seria um obstáculo à sua força de vontade demolidora. Pelo menos não era claustrófoba.
O primeiro gesto radical de Lili ocorreu logo na primeira semana de atividades. Fez uma seleção rápida das obras perfeitamente inúteis como, por exemplo, listas telefônicas velhas ou mutiladas e promoveu uma fogueira no pátio, sem pensar na frase que lera em algum lugar sobre a queima de livros como predecessora da queima de homens. Como exercia com muito jeito algumas práticas típicas dos profissionais de relações públicas e políticos em geral, anunciou no Colégio todo a fogueira dos livros. Os próprios alunos, com prazer, ajudaram-na a carregar os volumes para o pátio. Alguns até sugeriram que a queima poderia ser efetuada no interior da própria Biblioteca - o que daria menos trabalho e seria uma ação mais completa. Prevaleceu a idéia original do incêndio ao ar livre. Naquele dia, Lili conquistou o Piratinga. Alguns professores ficaram preocupados, não com a forma de separar as obras inúteis das utilizáveis, mas com a agitação e a pirotecnia do evento.

Com as estantes vazias (quase a metade), Lili preocupou-se com dois grandes problemas: descupinizar o ambiente e ampliar o acervo. Fez junto ao Diretor uma descrição tão pavorosa da ação desses insetos que poderiam destruir todos os livros,inclusive, os valiosos arquivos da Secretaria, que uma firma foi contratada imediatamente para eliminar cupins, traças e quaisquer outros bibliófagos. O segundo problema era muito mais grave: o C.P., em seu orçamento, não incluíra a aquisição de livros. Não dá para comprar livros sem recursos. A idéia geral é que sempre haverá alguma boa alma que esteja querendo limpar a casa e doar uns livros dos filhos que não servem mais aos netos.

- Como é possível formar sem informar? perguntou Lili.
- Aqui a formação e a informação são dadas em sala de aula, desculpou-se o Diretor.

Lili ficou surpresa com a argumentação, mas naquele momento não encontrou nenhuma resposta adequada, além da mais tradicional para essas situações:

- Bem, Senhor Diretor, o jeito é fazer uma campanha para a obtenção de recursos para a compra de livros.
O Diretor respondeu com os ombros, eloqüentes, não deixando dúvidas: esse assunto não lhe dizia respeito. Lili aceitou o desafio. Iria movimentar a Associação de Pais e Mestres e os próprios alunos, faria uma barraca na tradicional festa junina, realizaria concurso de beleza, rifas, livro de ouro e o que fosse necessário para não deixar a Biblioteca naquele estado de penúria. Inclusive, aceitaria doação de livros, desde que fossem novos ou, pelo menos, quase.

Em menos de três meses, Lili arrecadou o suficiente para comprar cerca de oitocentos obras. Das três mil doações, foram aproveitados uns duzentos volumes. Além disso, incluíram-se na compra discos, diapositivos, mapas, tudo isso uma grande novidade para o Piratinga. Com esse empenho e sucesso, certamente, estava aberto o caminho para novos problemas. Por exemplo: aonde colocar aquele material todo? Nova batalha tomou todo o tempo e emoções de Lili: a conquista de um espaço mais adequado à nova Biblioteca. Ela dizia a palavra "nova", escandindo as sílabas. Palmo a palmo, o terreno foi sendo tomado. Não exatamente como ela queria, mas a área ampliou-se pelo menos três vezes, ocupando salas adjacentes e ganhando, com isso, alguns inimigos. Em pouco tempo, o cenário estava mudado. Logo na porta, no alto, afixara uma placa que dizia: "aqui, a sua liberdade". Parece que a frase causou alguma perplexidade.

A inauguração foi festiva. Pais e alguns mestres compareceram. A Biblioteca não parecia ter saído dos manuais de Biblioteconomia. Havia uma estante com novidades onde os volumes não mostravam a lombada, mas a capa. Num móvel improvisado estavam dois jornais do dia (Lili conseguira a doação das assinaturas) e algumas revistas. O que não existia mais era bolor, insetos, fungos e o "inferninho", armário onde almas piedosas trancafiavam livros que pudessem comprometer a boa formação dos alunos. Ali estavam O Cortiço, O Crime do Padre Amaro e outras obras que pudessem pôr em dúvida o bom nome do Colégio. Lili entendeu que a classificação era por assunto e não pela gradação moral da obra. Por isso, o livro de Eça de Queiroz foi parar mesmo na área reservada à literatura portuguesa.

No dia seguinte à inauguração, Lili madrugou na Biblioteca Comendador Saraiva - o nome que, por decisão da Diretoria, foi dado à nova repartição - à espera do primeiro leitor. Ele demorou a chegar e não manifestou interesse especial pelo acolhimento de Lili: queria apenas "fazer pesquisa" naquele "livro grande". O alvo era Frei Caneca e o tal livro, a Enciclopédia Barsa. O verbete foi localizado e o aluno se pôs a copiar. Lili observou que, esgotado o verbete, o menino pulara para o seguinte. Logo depois, a jovem bibliotecária ouviria a frase que a perseguiria por um bom tempo:
- Tia, até onde eu copeio?
"Está tudo errado", concluiu Lili. A partir daquele momento percebeu que não adiantava muito ter uma bem instalada Biblioteca, acervo rico e tudo continuar na mesma, como se a Biblioteca fosse ainda aquele lixo mofado. A bem da verdade, por vários dias a freqüência foi baixíssima, como antes. E cada um que chegava repetia o ritual: buscava o verbete para ser copiado. "Assim é que o professor quer", defendeu-se um aluno acossado por Lili com vários outros livros sobre o assunto que o "pesquisador" rapidamente copiava.

Quando a Biblioteca ficava vazia, Lili punha no velho toca-discos doado um Vivaldi ou Mozart (o seu preferido). Nesses momentos, ela ficava atenta, à espera de algum aluno que, atraído pela música, lá entrasse. Não adiantava. "Será o repertório?", indagou Lili, pronta a pôr em prática o que fosse possível para atrair o seu público. Um dia ousou: um rock. Nada aconteceu. Sentiu-se ridícula. Os alunos só entravam na Biblioteca quando algum professor exigia as invariáveis pesquisas. De seu vasto arsenal de iscas para capturar leitores localizou algo que, talvez, pudesse destruir aquela horrível rotina que reduzia o seu rico acervo a uma única enciclopédia. Resolveu colocar em prática algo que não aprendera na escola: fazer uma gibiteca. Não era disso que os adolescentes gostavam? A reação foi de espanto discreto. Não dos alunos, mas de alguns professores que entendiam ser aquilo um desestímulo à boa leitura. Lili espalhara uma série de cartazes: "gibis na Biblioteca" diziam eles ilustrados com figuras do Pato Donald, Tarzan, Mônica, Fantasma, Zorro, Super-homem e outras mais. Isca infalível. Alguns curiosos apareceram. A jovem e irrequieta bibliotecária que introduzira o carnaval no templo observava com muita atenção os movimentos de seu querido público em torno dos gibis. Depois de alguns dias, percebeu que eram sempre os mesmos que iam remexer a caixa onde eles eram guardados. E ainda: por mais que destacasse livros e revistas, colocando-os ao alcance dos olhos e das mãos dos leitores de gibis, estes não pareciam servir de iscas para aqueles. Os alunos devoravam as aventuras dos super-heróis, deliciados, mas não queriam saber do biscoito fino da leitura de livros propriamente ditos.

A imaginação de Lili era, de suas qualidades, a mais destacada. Notou um fato significativo, mesmo sendo óbvio: os alunos faziam as suas pesquisas depois das aulas. "Porque não antes?" perguntou-se na solidão de sua Biblioteca quase vazia. Para ela estava claro que os alunos só realizavam as tais pesquisas porque era obrigatório. Se não fosse, nem mesmo abririam as enciclopédias. Biblioteca era igual a pesquisa e pesquisa igual a um dever. Nunca um prazer. Mas isso é problema de bibliotecários ou de professores? Por que Duque de Caxias não passava de um mero verbete? E que nem era lido, mas transposto caligraficamente para folhas que, depois, receberiam algum adorno e, pronto, tudo era entregue ao professor de História. Não havia segredo para passar de ano.

Foi então que Lili desconfiou que poderia aliar-se aos professores. Pediu a eles que sugerissem novos livros aos alunos para que ampliassem as possibilidades de leitura. Parece que isso não alterou nada, pois os professores não respondiam com empenho os formulários que lhes eram enviados com o objetivo de organizar a bibliografia básica a ser usado no Colégio. O retorno foi de 12%, baixíssimo. Poucos mestres tiveram a pachorra de indicar livros que pudessem ser alternativos aos verbetes. E quando isso acontecia e Lili comprava as obras, colocando-as ao dispor dos alunos, eles passaram simplesmente a copiar os livros indicados, preenchendo as expectativas daqueles que, por dever de ofício, deveriam avaliar os trabalhos, dar notas, aprovando ou reprovando. Lili percebeu que, dificilmente, escaparia daquela fatalidade burocrática de indicar os livros para serem copiados - sempre depois das aulas.
Ocorreu-lhe, então, uma nova idéia de campanha: convencida das potencialidades de uma pesquisa a ser feita pelos alunos, de fato, antes das aulas, empreendeu um novo e avassalador esforço de divulgação: "pesquise antes". Isso, evidentemente, iria lhe custar muito. Teve de inteirar-se dos currículos e programas de ensino. Ela queria antecipar a Biblioteca à sala de aula. Era uma idéia inovadora, uma proposta que mudava a rotina, mas a bibliotecária não poderia imaginar que lhe trouxesse tantas turbulências.

Conseguindo o programa de ensino do Piratininga, Lili programou a Biblioteca. Claro que não pode dar uma cobertura completa, pois seriam necessários espaço e acervos maiores. Mas isolou alguns temas. Um deles, por exemplo, foi a Guerra do Paraguai. Lili organizou um painel especial sobre o assunto: juntou livros a recortes e frases de sua criação. Uma delas: "Caxias é um herói ou um bandidão genocida?" Os alunos ficaram intrigados. Afinal, o Duque era sempre homenageado em ruas, praças e estátuas eqüestres, inclusive em salas de aula. Bandido? "Descubra aqui", dizia outra frase, sobre uma série de indicações bibliográficas. O painel fora enriquecido, ainda, com referências a pintores da época e à música que se fazia no Brasil naquele período do Segundo Reinado. A novidade espalhou-se pela escola. Livros que por longas semanas permaneceram virgens passaram a ser disputados. Na própria Biblioteca, espontaneamente, formaram-se grupos de discussão, dos quais até Lili, deliciada, participava.
Aí as desgraças começaram a ocorrer. Quase custaram o emprego da aplicada e promissora bibliotecária do C.P. No dia da aula referente à Guerra do Paraguai, ocorreu um inédito e inquetante episódio: o professor quase foi trucidado pelos alunos que ergueram os seus dedinhos impertinentes, lançando questões que o programa de ensino não abarcava. Em pouco tempo, o abúlico professor, que há décadas ruminava as suas narrativas históricas, foi obrigado a recorrer ao seu paiol de armas para pôr ordem na classe. Os alunos pareciam enfurecidos, fazendo perguntas agressivas, verdadeiros insultos ao herói nacional. De onde viera aquela desintegração? Quem é que andava semeando dúvidas? Por que os alunos não ouviam apenas? E sem que ninguém nos ouça: eles estavam fazendo perguntas que o mestre não sabia responder. Teve que impor a sua autoridade. Naquele dia fatídico o professor saíra revoltado da sala, sentindo-se ultrajado pela petulância daqueles fedelhos que achavam ter mais conhecimentos do que ele. Sem dúvida, havia uma inversão de valores. Afinal, professor existia para ensinar e aluno para aprender, não é mesmo?
Posteriormente, ocorreu outra cena memorável na aula de Português, quando uma aluna corrigiu um dado referente à biografia de Machado de Assis que estava sendo monotonamente destilada. "Quem sabe mais, eu ou a senhora?" perguntou a mestra que, prestes a se aposentar, nunca se sentira tão humilhada como naquele episódio. Por algum tempo, cenas assim foram se repetindo pelas classes do Piratinga. Diagnosticou-se, de início, uma" crise existencial da juventude". Um dia, um professor, um dos raros a pôr os pés na Biblioteca, pois habitualmente lia os jornais recebidos, viu um dos painéis de Lili. Leu, releu, intuiu. Num relâmpago, teve a certeza: ali estava a origem da ação desagregadora que se observava no Piratinga. Quem diria, a Biblioteca? Ela nunca havia dado trabalho, sempre fora apenas um apoio didático. É verdade que aquela bibliotecária tinha antecedentes: ela criara a gibiteca e promovera aquela espantosa queima de livros no pátio. Agora, fazia esforço para criar dúvidas. Escola não deve criar dúvidas, mas resolvê-Ias, dando as respostas corretas. Aluno não tem maturidade para ler de tudo e discernir. Assim, vai acabar não fixando nada.

Naquele mesmo dia, o professor-detetive fez um relato minucioso na sala onde os mestres se reuniam para tomar café, apostando na ação pérfida da bibliotecária como a causadora daquela indesejável agitação dos alunos em sala de aula. A certeza sobre o caráter subversivo da bibliotecária espalhou-se rapidamente. "Dona Lili, não vás além das sandálias", alguém dissera na reunião dos professores. Quem pensava que era para interferir nas salas de aula?
Ali mesmo foi esboçada redação de um documento dos professores a ser encaminhado à Direção do Piratinga. Nele Lívia Maria Nabuco, Lili, era acusada de perturbar o processo normal do ensino, induzindo os alunos a leituras pouco recomendáveis aos propósitos de uma escola tão tradicional como aquela. No final do documento, diziam os professores: "Pedimos a V.Sa. a gentileza de determinar à Biblioteca Comendador Saraiva que se atenha unicamente à bibliografia recomendada e, especialmente, às obras adotadas pelos professores como diretrizes para as aulas. Qualquer desvio, poderá sentir V.Sa., será uma ameaça à autoridade que os professores precisam manter junto ao corpo discente. Leituras que não as indicadas serão vistas como elementos de perturbação do trabalho pedagógico pelo qual somos os únicos responsáveis". O documento alongou-se em reflexões sobre a autoridade do professor, os perigos da falta de disciplina, a responsabilidade educacional, sugerindo medidas para restabelecer a ordem.
O Diretor do Colégio ao receber o abaixo-assinado levou um susto, não imaginando que Lili pudesse ser uma figura com tanta periculosidade. Chamou-a à Diretoria, e apresentou o documento. Lili não mexeu um músculo, mas percebeu que, enfim, pudera participar de forma significativa da vida daquela instituição na sua busca de "melhoria do nível de ensino". E foi isso que Lili disse ao Diretor, cândida e serenamente. Ele fez a sua obrigação: advertiu a sua funcionária, pedindo a ela que não lhe criasse problemas, evitando comprometer o bom nome do Colégio e a confiança que os pais tinham nele. Lili ouviu tudo, prometeu refrear as suas ações e continuou, através de seu trabalho, lutando como um Dom Quixote contra o ponto final da autoridade em favor das vírgulas e das conjunções adversativas. Mas não pôde cumprir a promessa. A freqüência à Biblioteca aumentava dia-a-dia, os alunos iam diretamente às estantes vasculhar o acervo, alguns passavam o dia lá. Parece que encontravam naquele espaço a liberdade que, habitualmente, a sala de aula lhes negava. ...
(Fonte: MILANESI, Luís. Lili e os moinhos. In: ________. A casa da invenção. 4.ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997. p. 150-157.)

domingo, 26 de junho de 2011

1º Concurso de Quadrilhas Paraná Supermercados

"Hehehe Trem Bão di mais Soh!"
1º Lugar do Concurso de Quadrilhas Paraná Supermercados
Neste dia 25 de Junho 2011, o Paraná Supermercados realizou na loja Paraná Família Shopping o primeiro concurso de Quadrilhas. O Evento contou com 15 unidades de ensino, entre Centros de Educação Infantil e Escolas do município de Campo Mourão,  que apresentaram uma série de danças com muita criatividade e resgate a tradição Junina. A premiação contou com: 1º Lugar uma Moto; 2º Lugar um Fogão e o 3º Lugar um Forno Microondas.
Para nossa alegria e satisfação nossa Escola Municipal Prof. Domingos José de Souza foi a grande campeã. 
A festa foi incrível, as apresentações aconteceram durante toda a tarde de sábado, onde centenas de pessoas prestigiaram o evento reunindo a comunidade escolar e as famílias.
Inovador e de caráter agregador a Equipe do Supermercado Paraná está de parabéns pela iniciativa e a oportunidade que propiciaram as unidades de ensino de nosso município a participação neste concurso especial que divulga o trabalho dos educadores e alunos de Campo Mourão.
Professora Eliandra
Quer conferir a apresentação assista o vídeo:

domingo, 12 de junho de 2011

Um olhar a Literatura Infantil

"Que as histórias ultrapassem minha existência".

Eliandra Cardoso Vendrame.

Nos dias 04 e 11 de Maio, participei como palestrante a convite da Secretaria da Educação de Campo Mourão compartilhando com os professores da Educação Infantil “Um olhar a Literatura Infantil”.

Desenvolver esse tema foi muito prazeroso nele abordei questões que considero importante quando se trata da literatura, nesta etapa tão rica para o desenvolvimento humano, que é a Educação Infantil. O mais fascinante foi à participação dos companheiros de docência que dividiram comigo esse momento tão gratificante.

Fica aqui meu agradecimento pela parceria.

Coleção Itaú de Livros Infantis

São quatro volumes para você ler e reler com as crianças, incentivando, desde cedo, o gosto pela leitura.

Faça parte dessa história pedindo a sua coleção Itaú de livros infantis em:
Mas não perca tempo. A distribuição dos livros será feita enquanto durar o estoque.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Encantando Palavras em Luziana

No dia 18 de Abril, para homenagear Monteiro Lobato (1882-1948), o governo brasileiro instituiu em 2002 o Dia Nacional da Literatura  Infantil. Nesta data no ano de 2011, vivencie um importante momento como contadora de histórias, a convite das companheiras de contação Denise e Solange em parceria com as Secretarias da Educação e Cultura do Município de Luiziana compartilhei com o alunos da Escola Municipal Rita de Cássia momentos de aproveitamento em socialização e contato com histórias.
Denise, Eliandra e Solange
No período da manhã foram 14 turmas, composta por crianças de Educação Infantil e Ensino Fundamental I, a Equipe da Escola participou efetivamente nas contações e as crianças viajaram nas histórias, os professores participaram com os alunos e foi muito importante a observação feita pela professora Terezinha do primeiro ano, que compartilhou comigo o fato de que uma das alunas não participa em sala, mas no momento de contação viajou na história e na dinâmica proposta. No período da tarde foram 12 turmas no mesmo nível de ensino que completaram nosso dia de atividades e contações.

Grupo do 1º Ano - Período da Tarde

Viajem para Marrocos

Cada caminho uma surpresa


Quando chegamos ao fim das atividades recebi a homenagem de toda a Equipe do Município com a presença da Secretária da Educação  - Fátima de Souza Rufino e Secretário de Cultura José  de Souza Santos.   
Diretor Adilson, Secretária da Educação Fátima, Eu, Denise, Solange e Secretário da Cultura José.

A experiência deste dia comprova o que Lewis Carrol diz: “Contar uma história é dar um presente de Amor”, foram horas de realização e satisfação pela participação de todos que por alguns momentos passaram pela sala de contação.



O que fica é a gratidão a todos que de alguma forma permitiram que O cabra cabrez, A Primeira Roupinha, João Bobo e Os figos da Figueira fossem contados e se mantenha na memória dos que se permitem ouvir um presente de amor que compartilho com prazer e entusiasmo.

 
 3º Ano
 
UM DIA PARA SER LEMBRADO NA EXISTÊNCIA... NÃO TEM PREÇO!
18/04/2011